Médicos faltam ao plantão e geram caos no atendimento em Sumaré
Quatro clínicos gerais escalados para atendimento na manhã de ontem no Pronto-socorro Municipal de Sumaré não compareceram ao plantão. O episódio - que já se tornou comum no município - gerou revolta entre os pacientes. Às 7h, o pronto-socorro contava apenas com um ortopedista e dois clínicos.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde, a situação se normalizou no período da tarde, situação que foi constatada pela reportagem, no entanto, de acordo com o vereador Décio Marmirolli (PSDB), pacientes que procuraram atendimento pela manhã eram orientados a procurar postos de saúde.
“É um descaso total com a população. Chegamos ao fundo do poço. Esse episódio agravou ainda mais a situação da Saúde em Sumaré. A secretaria não tem profissionais e o médico não tem estímulo para trabalhar no PS. É uma situação clara de falta de estrutura”, criticou. O PS atende cerca de 700 pacientes por dia, conforme o vereador.
Marmirolli reclamou da falta de comprometimento da secretaria com relação aos constantes problemas enfrentados pelo PS. “Falei com o secretário (Roberto Vensel) hoje (ontem) pela manhã, já fiz três representações contra a Saúde no Ministério Público, mas nada foi resolvido. Não temos a quem recorrer”, apontou.
O vereador ainda criticou os serviços prestados pela Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) ACCB (Associação Civil Cidadania Brasil). “Os médicos recebem por RPA (recibo de pagamento autônomo), ou seja, só recebem quando trabalham. Vejo grande dificuldade (da secretaria) em fixar profissionais na Saúde. A Oscip, que era pra resolver o problema, não fez nada.”
Ao fazer o uso da tribuna na sessão de ontem, em Sumaré, o vereador Dito Lustosa (PCdoB) concordou que a situação é difícil. “Está complicado porque médico não quer trabalhar em Sumaré”, avaliou.
Procurada pela reportagem, a secretaria informou através de sua assessoria que os profissionais que não compareceram ao serviço devem ser questionados sobre os motivos. Dos seis clínicos gerais escalados para o plantão de ontem, apenas dois compareceram. Ainda segundo a assessoria de imprensa, a secretaria aguarda justificativas dos médicos para as faltas e só depois de avaliação de cada caso, deve tomar as devidas providências.
Fonte: jornal Todo Dia
Segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde, a situação se normalizou no período da tarde, situação que foi constatada pela reportagem, no entanto, de acordo com o vereador Décio Marmirolli (PSDB), pacientes que procuraram atendimento pela manhã eram orientados a procurar postos de saúde.
“É um descaso total com a população. Chegamos ao fundo do poço. Esse episódio agravou ainda mais a situação da Saúde em Sumaré. A secretaria não tem profissionais e o médico não tem estímulo para trabalhar no PS. É uma situação clara de falta de estrutura”, criticou. O PS atende cerca de 700 pacientes por dia, conforme o vereador.
Marmirolli reclamou da falta de comprometimento da secretaria com relação aos constantes problemas enfrentados pelo PS. “Falei com o secretário (Roberto Vensel) hoje (ontem) pela manhã, já fiz três representações contra a Saúde no Ministério Público, mas nada foi resolvido. Não temos a quem recorrer”, apontou.
O vereador ainda criticou os serviços prestados pela Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) ACCB (Associação Civil Cidadania Brasil). “Os médicos recebem por RPA (recibo de pagamento autônomo), ou seja, só recebem quando trabalham. Vejo grande dificuldade (da secretaria) em fixar profissionais na Saúde. A Oscip, que era pra resolver o problema, não fez nada.”
Ao fazer o uso da tribuna na sessão de ontem, em Sumaré, o vereador Dito Lustosa (PCdoB) concordou que a situação é difícil. “Está complicado porque médico não quer trabalhar em Sumaré”, avaliou.
Procurada pela reportagem, a secretaria informou através de sua assessoria que os profissionais que não compareceram ao serviço devem ser questionados sobre os motivos. Dos seis clínicos gerais escalados para o plantão de ontem, apenas dois compareceram. Ainda segundo a assessoria de imprensa, a secretaria aguarda justificativas dos médicos para as faltas e só depois de avaliação de cada caso, deve tomar as devidas providências.
Fonte: jornal Todo Dia
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