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Mostrando postagens de maio, 2011

O QUE É UMA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES?

A associação de moradores é uma ferramenta que o povo tem a seu favor. É um espaço de luta a serviço do bem comum do bairro e da cidade. Saiba qual é o papel dela e participe da melhoria da sua região. 1. Reivindique seus direitos como cidadão através da associação de moradores. Saiba que a associação pode ser de uma rua, quarteirão, bairro, distrito, etc., 2. Reúna, convoque, una as forças e organize a população para exigir os seus direitos através da Associação. 3. Use associação como: - um instrumento de solidariedade entre os moradores, - um espaço comunitário do povo na base, para trabalhar juntos e unidos por melhores condições de vida, - uma das ferramentas do povo organizado que toma consciência de sua dignidade como ser humano, - uma maneira de organizar as lutas e mobilizar os moradores para enfrentar os problemas concretos que surgem da necessidade do povo, - um espaço privilegiado que faz crescer a consciência da classe oprimida, que deseja construir uma sociedade i

Médicos faltam ao plantão e geram caos no atendimento em Sumaré

Quatro clínicos gerais escalados para atendimento na manhã de ontem no Pronto-socorro Municipal de Sumaré não compareceram ao plantão. O episódio - que já se tornou comum no município - gerou revolta entre os pacientes. Às 7h, o pronto-socorro contava apenas com um ortopedista e dois clínicos. Segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde, a situação se normalizou no período da tarde, situação que foi constatada pela reportagem, no entanto, de acordo com o vereador Décio Marmirolli (PSDB), pacientes que procuraram atendimento pela manhã eram orientados a procurar postos de saúde. “É um descaso total com a população. Chegamos ao fundo do poço. Esse episódio agravou ainda mais a situação da Saúde em Sumaré. A secretaria não tem profissionais e o médico não tem estímulo para trabalhar no PS. É uma situação clara de falta de estrutura”, criticou. O PS atende cerca de 700 pacientes por dia, conforme o vereador. Marmirolli reclamou da falta de comprometimento da sec

Em Sumaré, nem órgãos públicos e de saúde respeitam lei de acessibilidade

“Lei municipal que obriga a instalação de rampas de acesso em todas as calçadas é letra morta em Sumaré”. Em Sumaré, uma Lei Municipal de 1997 estabelece que todas as guias e sarjetas devesse ser rebaixadas para facilitar a locomoção dos cadeirantes, mas a prática não saiu do papel. Numa rápida avaliação das ruas e avenidas da cidade, qualquer um percebe que poucas calçadas permitem a passagem de deficientes. Até mesmo em alguns prédios públicos a equipe de reportagem flagrou a total inexistência das rampas. Em toda a quadra onde se localiza a prefeitura e a Câmara de Vereadores, não há um acesso a deficientes. As guias são rebaixadas apenas, em postos destinados a entrada de veículos. Na principal avenida comercial da cidade, a Avenida 7 de Setembro, dezenas de lojas mantêm escadarias nas entradas. Outro bom exemplo da desorganização está no trânsito, onde na mesma avenida, há uma vaga de estacionamento, devidamente sinalizada, porém, que não tem nenhuma rampa de acesso a calçada

Arena de Lutas

A nossa vida se transformou em uma arena de lutas e em total desconforto, caminhando ao lado oposto a tudo que almejamos ou desejamos viver. Estamos mergulhados em medos, preocupações, angústias, incompreensões e agarrados a padrões e regras estabelecidas sem a nossa consulta ou aceitação, somos obrigados a permanecermos nesta luta constante por um espaço numa sociedade truculenta e agressiva. Diante de tudo isso, criamos nossos próprios mecanismos de defesa e os usamos contra os nossos semelhantes, atacando-os porque não possuem o mesmo ritmo, que não acompanham a nossa velocidade. E àqueles que não agem segundo esses parâmetros, mas que repudia a tudo isso e busca uma maneira mais calma e confortante de viver, simplesmente os condenamos e os atropelamos. Somos verdadeiros imbecis. E a nossa imbecilidade humana nos faz acreditar que estamos no caminho certo. E nos tornamos pessoas irritadiças, insatisfeitas com todos e com tudo. Preocupamos e nos irritamos com as maiores banalidades

O homem é o que querem que ele seja

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Somos influenciados e transformados por uma sociedade e capazes de alterar nossas vontades, nossas atitudes, nossa forma de falar e nossos sentimentos em função dessa sociedade e por exigência dela não nos preocupamos em superar nossas limitações e demonstrar nossa originalidade para criar o nosso valor e a formação de nosso caráter. Tornamo-nos muitas vezes enrijecidos, petrificados e não somos capazes de propor mudanças e nem de sair da rotina para não quebrar os paradigmas que nos são impostos. Vivemos uma repetição mecânica diária e nem notamos que ao nosso redor as pessoas sofrem e esperam muito mais de nós do que essa mesmice desmedida. Não nos abrimos e nem experimentamos novidades por medo e insegurança cultivada por nós mesmos. Vivemos um vazio, um vácuo sem fim e vemos tudo superficialmente. Nada mais profundo senão os nossos medos e a nossa incapacidade de inovar, de observar, de sentir que fazemos parte deste mundo e não somente algo distante dele. Perdemos o nosso tempo

Tem certas horas...

Tem certas horas que desanimados e ficamos prestes a desistir de nossos ideais e nos dá uma vontade de não se preocupar com mais nada, de sermos apenas mais um no nosso universo de relações e viver apenas em busca de nossa sobrevivência enquanto carne. Refletimos, refletimos e não conseguimos entender o ser humano, a sua mesquinhez e individualismo e o quanto as pessoas que nos rodeiam são capazes de nos manipular a troca de nada! Ou a troca de tão pouco ou de coisas tão insignificantes! Oh Meu Deus! Eu não estou aqui neste mundo por nada! Tenho que cumprir e cumprir bem o meu papel. Não deixa que eu desista e nem tão pouco me abalar com essas pessoas e toda essa falsidade que nos rodeiam e nos norteiam... Que eu seja mais forte que meus inimigos ou tão forte quanto eles para lutar com igualdade. E que eu não desista jamais, afinal já se tem tanta coisa boa envolvida. Não sou mais apenas EU. Tenho uma família, uma filha e uma esposa que amo e todas as minhas atitudes refletem direta

LEVE COMO UMA BORBOLETA

Uma borboleta voando traz o impensado, quebra a seqüência do momento, dá cor ao ambiente, dá leveza. Ananda é criança com síndrome de Down. Tem pais, irmão e padrinhos apaixonados. Na vida deles, ela é a leveza da borboleta e a solidez do afeto incondicional. Ela pode teimar, brigar até, mas sempre deixa claro que ama você. Não aceita condicionar o afeto. Não seria isto uma sabedoria emocional? A família colabora, com um ambiente estável e condutor, necessário no caso. Esta menina nasceu sem uma definição física muito clara de sua condição, alguns sinais físicos são olhos com pálpebras inclinadas, com dobras de pele nos cantos, orelhas, boca, mãos e pés pequenos, cabeça achatada atrás. Precisa de estimulação, a mais rápida possível, para se integrar às demais crianças. Como existem dificuldades físicas e de habilidade cognitiva, o auxílio de terapia ocupacional, de fortalecimento muscular, fisioterapia e fonoaudiologia é importantíssimo e urgente, e o repasse disto à família, para co

COM O CORAÇÃO, PARA O CORAÇÃO

Mariane faz curso de serigrafia do SENAI para pessoas com deficiência. É magra, jovem, mas é difícil a aproximação pela falta de pistas faciais que indiquem receptividade. Tem paralisia facial. Com três anos, gripe muito forte, hospitalizada. A imunidade baixa levou à séria infecção hospitalar, somada a alergia a medicamentos, resultando em ataque à metade de seu rosto e pescoço tão brutal que praticamente em uma semana lesou de forma irreversível músculos e nervos. Sobraram a estrutura óssea e inervação com resposta exageradas (aplicação de Botox, bi-anual é um alívio) e dificuldade para expressar emoção Uma experiência como a de Mariane congela a vida – precisou fazer muitas cirurgias, mais de quarenta, sofreu novas infecções, tentando construir um novo rosto e parte do couro cabeludo. Até hoje, com seus vinte e poucos anos, não recebeu alta. Considerada um caso crônico, é atendida em otorrinolaringologia, odontologia especializada, cosmiatria e plástica. Tudo isto na cidade de São P

Discurso realizado por uma criança, Severn Cullis-Suzuki, na Conferência das Nações Unidas, no Rio de Janeiro em junho de 1992.

Discurso realizado por uma criança, Severn Cullis-Suzuki, na Conferência das Nações Unidas, no Rio de Janeiro em junho de 1992. O vídeo é bem antigo, entretanto o conteúdo ainda é totalmente pertinente e acredito que tende a ser durante um longo período. Já se passaram anos e até agora nada melhorou, pelo contrário, só piorou. Para quem já viu, vale relembrar e manter a mente alerta. “Olá! Eu sou Severn Suzuki. Represento, aqui na ECO, a Organização das Crianças em Defesa do Meio Ambiente. Somos um grupo de crianças canadenses, de 12 e 13 anos, tentando fazer a nossa parte, contribuir. Vanessa Sultie, Morgan Geisler, Michelle Quigg e eu. Foi através de muito empenho e dedicação que conseguimos o dinheiro necessário para virmos de tão longe, para dizer a vocês, adultos, que têm que mudar o seu modo de agir. Ao vir aqui, hoje, não preciso disfarçar meu objetivo: estou lutando pelo meu futuro. Não ter garantia quanto ao meu futuro não é o mesmo que perder uma eleição ou alguns pontos