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Mostrando postagens de abril, 2010

EU

Quando falo de mim, Não estou falando do meu Eu. Ele não existe. Não passa de uma metáfora Criada por mim mesmo. O meu Eu Não existe

REVOLTA

Pesares e tristezas É o que sinto Abundantemente. Sem compreender porque eu. Merecimento? Destino? O que falta em mim?

FIM

Queria pagar todos os meus erros Com a própria vida! Que viver nessa infelicidade Sem fim. Nesse mundo cheio de aflitos e uma Angústia interminável! Nada me causa prazer e alegria Senão a sensação do fim. Gritarei para todo o mundo O mais alto que puder: Anunciando-o.

INEXISTÊNCIA

Hoje fiz uma descoberta: Eu não existo. Sou portador de tantas preocupações Retrato o futuro como se ele existisse E me prendo a fatos do passado Que já se foram. Não existem mais. Não encontro o meu presente. Ele não existe. Eu não vivo! Não existo. Se me vir por aí Não sou eu, talvez minha sombra Ou talvez, um restinho de mim que sobrou do passado. Ou até mesmo um esboço do que seria eu Se o futuro existisse! Estou preso entre o passado e o futuro. Mas não sou o presente. Não tenho presente. Parece-me distante Inatingível!

AUSÊNCIA

Não busco mais nada nesta vida Nem mesmo bons sonhos E alegrias, [Senão um amigo para quem] Eu possa dizer confiante: “Juntos, conseguiremos”.