Ao meu amigo DANI

Muitos associam o poeta ao sofrimento. Consideram que o poeta se inspira em sua própria tristeza e, se não houver sofrimento, não é poeta. Mas, o que é ser poeta? Segundo Fernando Pessoa, “[...] o poeta é um fingidor, finge tão completamente que chega a fingir a dor, a dor que deveras sente [...]”.
Na verdade não é o sofrimento que faz de alguém poeta, mas sim a enorme sensibilidade com que ele vê o mundo a sua volta e o grande poder de percepção das coisas e dos acontecimentos que fazem parte de sua vida e que o roideiam.
A poesia não surge das grandes enciclopédias, nem é resultado de pesquisas e estudos científicos. Ela vem da alma.
O poeta não pode ser um sofredor, pois não é um ser humano comum. Ele é especial e privilegiado, por ter recebido de Deus o dom de despertar o que existe de mais belo, mais elevado e comovente em qualquer pessoa ou coisa.
Daniel, o “DANI”, como é carinhosamente conhecido, é um verdadeiro poeta, com todas as suas qualidades, um forte. A alegria com que ele encara a vida com todas as suas dificuldades; a maneira como ele fala dos seus amigos; o respeito com que trata e se refere a todo e qualquer ser humano, o tornam um verdadeiro exemplo de vida. Quem o conhece sabe o quanto ele é especial. (prefácio do livro: "VISÕES POÉTICAS, DEGRAUS EM GRAUS", do meu inesquecível amigo e cunhado DANI).

Mário Miranda