Não se deixe vencer pelo álcool!


O álcool, quando consumido em excesso constitui, como é do domínio geral, um flagelo. Cometem-se atrocidades em nome do álcool, e destroem-se vidas por causa daquilo que alguns apelidam de “vício”. Na verdade, trata-se de algo que, podendo ter raízes várias, apresenta consequências, quase sempre, muito semelhantes.
O tipo de alcoolismo a que se assiste na atualidade comporta diferenças relativamente ao que era hábito, e reveste-se de maior perigo e gravidade, uma vez que consta de ingerir bastante num curto espaço de tempo, geralmente durante uma saída à noite ou ao fim-de-semana. Dizem as estatísticas que, nestes períodos, aumentam os acidentes rodoviários, a violência e o sexo desprotegido com desconhecidos. A própria Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta o consumo de álcool com fator de risco para a infecção com HIV.
Os shots, tão em voga, embora servidos em copos de tamanho reduzido, possuem um elevadíssimo teor alcoólico, sendo que dez bebidas destas contêm álcool equivalente a três litros de cerveja. Os shots arruínam o fígado, mas isso pouco importa aos beneficiários dos lucros das teias de interesses estabelecidas à volta deste negócio.
Estima-se que seja, em média, aos treze anos que os adolescentes iniciam o seu gasto de bebidas alcoólicas, e se o consumo for frequente e se mantiver até à maioridade o risco de dependência aumenta na ordem dos 50 por cento. As pessoas do sexo feminino são mais sensíveis às substâncias tóxicas do álcool, pelo que uma menor quantidade lhes provoca maiores danos.
Elevar os impostos cobrados sobre as chamadas “bebidas espirituosas” pode ser uma tentativa de travar esta epidemia, limitando os ganhos, uma vez que, à medida que os proveitos aumentam, o preço do álcool diminui o que estimula ainda mais a aquisição e por aí adiante, numa espiral que termina, não raras vezes, em desgraça. Condicionar, ou mesmo vetar, anúncios publicitários ao álcool, a par da proibição da venda a menores de determinada idade integram também o rol de medidas a tomar para combater o alcoolismo.
A ingestão continuada e desmedida de álcool pode ser portadora de cirroses, a curto, médio ou longo prazo, dependendo da porção, da constituição física, da predisposição genética, da existência, ou não, de complicações de saúde, e de outras realidades da própria pessoa, que, no extremo, são passíveis de derivar para cancro do fígado.
A morte e a incapacidade permanente estão, de igual modo, ligadas, em grande parte, à condução sob o efeito do álcool. O condutor, não reconhecendo a sua inaptidão para governar uma viatura em tais condições, insiste em dizer-se na posse das suas faculdades e o resultado não tarda em aparecer. Os acidentes na estrada são a principal causa de morte dos jovens!



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